Como o festival superou o temporal e mostrou a importância da preparação para emergências climáticas em festivais
Rock the Mountain acontece na Serra Fluminense — Foto: I Hate Flash
A noite de abertura do Rock the Mountain, realizada na última sexta-feira (08), foi marcada por uma chuva intensa, um dos maiores testes para a estrutura de qualquer festival. Sabemos que eventos desse porte, especialmente ao ar livre, precisam estar preparados para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, e o RtM não foi diferente.
O festival acontece no Parque de Itaipava, na Serra Fluminense, uma área naturalmente ocupada por grama, o que, em condições de chuva, pode resultar em lama e desafios logísticos. No entanto, a organização mostrou rapidez e eficiência ao reagir à situação.
Corrida contra o tempo
No segundo dia, poucas horas antes da abertura dos portões, equipes já estavam no local trabalhando para minimizar os danos causados pela chuva. A solução veio com a aplicação de britas (pedras) e areia em diversos pontos estratégicos do parque, além da drenagem de áreas que acumulavam água.
É importante destacar que, embora o serviço tenha diminuído consideravelmente os efeitos da chuva, não foi possível eliminar completamente a lama em todos os locais, já que algumas áreas precisavam de sol para secar. No entanto, as medidas adotadas garantiram uma experiência muito mais confortável para o público, permitindo que o festival acontecesse com a melhor estrutura possível, apesar das adversidades climáticas.
Papo reto com o público é essencial
Além disso, o Rock the Mountain manteve uma comunicação clara e constante com o público, informando sobre as condições climáticas e dando orientações sobre o tipo de calçado ideal para enfrentar a chuva (as galochas salvam!). Essa comunicação transparente ajudou os festivaleiros a se prepararem da melhor forma, garantindo que todos estivessem prontos para aproveitar o festival, mesmo com as condições adversas.
O futuro dos festivais
É importante ressaltar que os festivais precisam estar cada vez mais atentos à emergência climática e às mudanças repentinas nas condições do tempo. O Rock the Mountain demonstrou, mais uma vez, que a preparação e a comunicação são fundamentais para lidar com esses imprevistos.
A experiência do festival deve ser planejada de forma a ser resiliente a essas mudanças, sem comprometer a qualidade e a segurança dos participantes. O futuro dos festivais depende, em grande parte, da capacidade de se adaptar a esse novo cenário climático, criando soluções que permitam que a música continue a ser celebrada, independentemente das condições do tempo.
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