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O DJ e produtor brasileiro conversou com o time do On depois de subir ao palco do Ultra Brasil.
Felipe Tampa no palco do Ultra Brasil — Foto: Ftampa
O Ultra Brasil já acabou e a saudade não passa. O festival que aconteceu nos dias 21 e 22 de abril, no Vale do Anhangabaú, marcou o retorno do evento ao Brasil e a estreia na capital paulista.
Dividido em quatro palcos e mais de 75 atrações numa jornada que vai da cena mainstream até a underground, o Ultra contou com grandes nomes internacionais mas também gigantes brasileiros e nós tivemos a oportunidade de conversar com um deles.
FTampa (ou Felipe Tampa) é um dos principais nomes da nossa cena atual, com um grande destaque internacional e mais de 12 anos de estrada, onde percorreu os maiores festivais do mundo e aumentou seu catálogo de remixes e produções valiosas. O mineiro de 36 anos já é um orgulho do nosso país e nós fizemos questão de prestigiá-lo tocando no Ultra Brasil e de quebra, ganhamos o privilégio de conversar com o artista.
On Backstage: É um prazer estar aqui com você depois disso que aconteceu no palco (foi incrível). Primeiro de tudo, gostaria de te parabenizar por isso e pela ideia de abrir uma caixinha de perguntas em suas redes sociais, visando aproximar-se ainda mais do público e descobrir o que eles gostariam de ouvir hoje. Qual foi o resultado disso pra você?
FTampa: Cara, que legal essa pergunta. Eu realmente quis fazer isso para entender o que as pessoas querem ouvir. Eu sempre vejo todo mundo pedindo muita coisa e queria ouvir delas, que já me acompanham desde o começo da minha carreira, o que querem ouvir além das músicas novas.
On Backstage: E é bom saber que a galera que está lá, está esperando exatamente por isso. É um retorno muito bom e eu, particularmente, achei sensacional.
FTampa: E foi muito legal. Eu toquei Strike It Up, Stay, fiz versão de That Drop e Kick It Hard, e isso pra mim é muito legal.
On Backstage: Sim, bom demais. E sobre a música com o The Otherz, lançada pela Spinnin'. Poderia contar um pouco sobre esse processo pra gente?
FTampa: Cara, o Guido e o Matheus são muito meus amigos, sempre estivemos muito juntos e produzimos muita coisa e o Matheus é muito fora da curva, ele é muito bom e tem umas ideias muito boas. E vez ou outra a gente se junta, tem uma ideia e coloca pra fora. Quando a gente fez a Pega Pega, a gente não imaginava que sairia um funk dali e ele insistiu tanto que colocamos e deu certo.
On Backstage: E me conta. O que você acha da ideia do Ultra ser aqui no Vale do Anhangabaú? Você também acha que foi uma ideia fora da caixa mas que deu certo? Ter um festival em meios aos prédios e ao caos de São Paulo?
FTampa: Eu concordo e acho muito importante. E vou te falar, não é sensacional você ter a mesma vibe de Miami?
On Backstage: A vibe original. Isso é Ultra de verdade.
FTampa: Você colocar o Ultra em lugar distante, tudo bem, pode funcionar mas o Ultra é isso aqui. Um festival urbano, com prédios, vida acontecendo ao redor. E esse espaço é maravilhoso, foi transformado e está recebendo vários eventos.
On Backstage: Para quem tinha dúvida se daria certo, deu certo!
FTampa: Exatamente! E se você parar e observar, o visual disso, é puramente São Paulo e Ultra. Combinou muito e abre portas para que isso se repita futuramente.
On Backstage: Além de nos dar a oportunidade de vivenciar o Ultra como ele é lá fora. Uma experiência completa.
FTampa: E isso que é mais legal. Um festival acontecendo e a cidade agindo normalmente ao redor, ele no meio de tudo isso é incrível.
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